segunda-feira, 21 de julho de 2008

Torneio AFA


O nosso Grande Farense Participou na Taça AFA neste fim de semana terminando o torneio na 3ªposição depois de bater o Louletano por 1-0.
O Farense teve uma prestação bastante positiva tendo em conta o pouco tempo de preparação e ao facto de os seus adversários serem de divisões superiores.
O torneio foi vencido pelo olhanense ao derrotar o Portimonense por 2-0. Taça AFA - Resultados do 1º Dia

sexta-feira, 18 de julho de 2008

sábado, 12 de julho de 2008

Torneio Futsal SS

Foi realizado hoje o torneio de futsal SS, o qual reuniu alguns dos grupos SS num convivio de salutar numa rivalidade saudável.
O torneio foi vencido pelo Grupo Abuissa o qual derrotou na final a Velha Guarda por 4-2, embora seja de salientar que o periodo de descanço para a equipa da velha Guarda não foi respeitado, tendo realizado a final sem algum descanço depois de uma meia final ao sol das 17h, tendo em conta que os anos ja vão pesando nas pernas até nos batemos muito bem tendo estado em vantagem, faltando o pulmão na parte final do jogo, altura em que foi resolvido o jogo.
Mas aqui fica a merecida honra ao grupo Abuissa.

Grupo A
Classificação
1- Grupo Abuissa
2- Velha Guarda
3-Grupo Porno/Grupo Praia

Resultados
-Grupo Abuissa 7-4 Grupo Porno/Grupo Praia
-Grupo Abuissa 7-3 Velha Guarda
-Velha Guarda 6-2 Grupo Porno/Grupo Praia



Porno / Praia de Faro

Velha Guarda


Grupo Abuissa



Grupo B

Classificação
1-Legião Boda
2-Nova Guarda
3-Ragazzi


Resultados
-Ragazzi 4-5 Nova Guarda
-Ragazzi 5-10 Legião Boda
-Legião Boda 4-4 Nova Guarda
Legião Boda

Ragazzi

Nova Guarda


Meia Final
Grupo Abuissa 4-1 Nova Guarda

Meia Final
Velha Guarda 6-0 Legião Boda

Final
Grupo Abuissa 4-2 Velha Guarda

Vencedor- Grupo Abuissa



O acampamento

O árbitro

quinta-feira, 10 de julho de 2008

MÉMORIAS


MARINESCO!!

Pré- época


Passado este pequeno período de férias “ silly season”, o nosso grande Farense vai voltar aos trabalhos dia 14 de Julho, preparando-se para a difícil época que se avizinha.
Nesta pré-época já estão marcados alguns embates, cujas datas aqui deixo:

Taça do Algarve

Dia 19 de Julho

grupo A, no Estádio de S.Luís, em Faro: Lagoa-Farense (18h00), Portimonense-Lagoa (19h00) e Farense-Portimonense (20h00);

grupo B, no Estádio Municipal de Loulé: Beira Mar de Monte Gordo-Louletano (18h00), Olhanense-Beira Mar de Monte Gordo (19h00) e Louletano-Olhanense (20h00).

Dia 20 de Julho

jornada final, no Estádio de S.Luís, em Faro: apuramento do 5º e 6º
classificados (19h00), apuramento do 3º e 4º (20h00) e final (21h00).

Dia 2 Agosto- FARENSE – Campinense ( Estádio de S.Luís )
Dia 6 Agosto-
FARENSE
– Ayamonte (Estádio de S.Luís)
Dia 9 Agosto-
FARENSE
– Lagoa

Dia 13 Agosto- Apresentação - FARENSE – Olhanense

Dia 17 Agosto- Ayamonte - FARENSE ( Ayamonte)
Dia 18 Agosto –
FARENSE
– Bristol City ( Estádio de S.Luís)


Desde sempre...FARENSE...para sempre!

domingo, 6 de julho de 2008


Na vida, para além de nos aceitarem tal como somos é gratificante saber que nos compreendem porque o somos.

Por tal e muito mais…obrigado Miriam!


Ultra, um modo de vida

Viagem ao mundo Ultra - Parte 3

Euro 2000 Holanda – Bélgica


“Ao contrário da grande maioria do pessoal que vou conhecer e com quem vou conviver na Holanda e Bélgica, eu sou primeiro português e depois sportinguista.
O resto do pessoal ostenta símbolos e define-se sobretudo como NN e benfiquista ou Juve Leo e sportinguista. Não que eu os condene – aliás, em certos momentos até os invejo. Nos dias que correm não é o local em que vivemos, os bens que possuímos ou mesmo a família que os identifica.
Antes os amigos, sobretudo aqueles com quem partilhamos, de uma forma activa, os interesses comuns.
O futebol e os clubes são os elementos que mais forças mantêm na sociedade portuguesa do ano 2000 – mais do que a política e outros interesses da dita sociedade civil (antes, dos lobbies sócio-económicos e coorporativos que a enformam).
Não é por acaso que vivemos num país em que a politica só chega aos ouvidos dos comuns mortais através de notícias escandalosas e da caricatura inteligente da contra-Informação, que nos demonstra, através de sósias, o ridículo de Guterres, Durão ou Portas.
Nas claques vive-se, pois, uma união e uma camaradagem por vezes mais forte do que os laços familiares e as amizades mais convencionais.

Pela primeira vez irei ficar rouco, quase afónico. Esteve calor durante o dia; à entrada, é proibida a introdução de garrafas de plástico, bebo toda a água que consigo e despejo o resto pela cabeça abaixo. Lá dentro porém, o sol não chega ao sítio onde estou: encharcado, arrisco-me a apanhar uma cosntipação.
Fico sentado perto de lugares de imprensa, por baixo da qual, à minha esquerda se encontram alguns romenos (que suponho VIP). No sector à minha direita estão os portugueses endinheirados – que pagaram vinte contos sem pestanejar – para quem quase tudo parece enfado e contenção. Gente de pouca fé futebolística, provavelmente respeitáveis sócios de clubes nacionais, vão ali pavonear o se estatuto e o seu dinheiro como se estivessem num jantar de gala; fazer-se notados, sorrir, ver e serem vistos pelos seus pares. Sentindo-me completamente deslocado, não terei qualquer pejo em entrar no verdadeiro espírito do jogo, em sinal de abandono da carapaça da indeferença quotidiana: berro, insulto os adversários, praguejo em português vernáculo.
De tal forma que rapidamente se me cola um tipo que, mesmo sem grande experiência nestas coisas, reconheço ser um policia à paisana. ”



in "Viagem ao mundo ultra"

FARENSE - Ferreiras (época 2007/2008)

Os fundadores

Paulo Castilho e André Pimpão, dois grandes ultras e grandes amigos fundadores desta familia com 14anos de história, a qual nunca abandonaram que são os South Side Boys.

Viagem ao mundo Ultra - Parte 2

Euro2000 na Holanda e Bélgica

“Conhecem aquela frase lapidar com que o filme trainspotting, se define o efeito da heroína: “ Considerem o vosso melhor orgasmo, multipliquem-no por mil e mesmo assim não chegam sequer lá perto”? Para mim, o euro 2000teve momentos desses.
A pura adrenalina, a magia do golo, os noventa minutos a cantar, a saltar, a sorrir, a abraçar os amigos (e os desconhecidos), a agitar os braços, a bandeira, o caschecol – nada, ou quase nada, substitui esses efémeros mas lendários instantes, lendários então, lendários para toda a eternidade.
Sexo, dinheiro, sucesso, viagens, conhecimento – tudo se reduz a pó perante a amizade, a partilha, a loucura das bancadas.
Para tal não são necessários os recursos à violência, às drogas, ao álcool, à diluição da vontade própria da multidão.
Não, o próprio jogo inebria, entusiasma mesmo quem esteja a fazer a festa sozinho (como me sucedeu no Portugal-Roménia).
Dai que se possa afirmar que o individuo, nunca estando só no estádio, não perde a consciência da sua singularidade, das suas emoções, que se multiplicam – à apoiar a selecção do seu país.
Assistir a um jogo de futebol de forma activa e participativa requer muita energia, muita voz, nervos de aço (para os momentos difíceis), capacidade de adaptação (aos maus resultados) e uma entrega total á festa. Ao suar num estádio, como se suou na Holanda, ao gastar rios de dinheiro e dormir mal em parques de campismo infestados, o verdadeiro adepto – o ultra – atinge o pico da sua existência, deixa para trás a camada d epiderme que enverga no dia-a-dia. Sobe um degrau mais em direcção ao paraíso que está reservado para quem, durante um infinitesimal lampejo da história do universo, agarra a vida pelos cornos e é senhor do seu destino.”

in "Viagem ao mundo ultra"


quarta-feira, 18 de junho de 2008

Viagem ao mundo Ultra - Parte 1

São inúmeros os documentos (livros, reportagens televisivas e artigos de imprensa) sobre o futebol, seja por sociólogos, jornalistas, comentadores desportivos, opinion makers ou hooligans assumidos.
O livro que me encontro a ler de momento é a Viagem ao mundo ultra, escrito por alguém que não se enquadra em nenhuma das categorias atrás mencionadas, nem sequer se identifica como um ultra, é simplesmente um adepto de futebol com preferência clubista como grande parte da nossa sociedade “sportinguista” mas sem grande fanatismo por o mesmo, apenas gosta de acompanhar a nossa selecção ao estrangeiro e foi numa dessas viagem que dista ao Europeu de 96 que começou a sua vivência com os Ultras Portugal, cujas experiencias assentava no seu diário.
Deixo certos excertos escritos por alguém que considero imparcial, simples e sincero, que consegue transmitir a verdadeira essência do que e ser ultra…sem nunca o ter sido.

Euro - Inglaterra96

“Quem se interesse pelas histórias política e literária de Portugal, no século XIX, encontrará vários casos em que o vocábulo Ultra é empregue: ultra-realistas (os miguelistas ou absolutistas portugueses mais radicais), ultra-conservadores ou, ultra-progressistas (os mais à direita e esquerda no espectro politico), ultra-românticos ( a escola romântica e empolada), entre outros. Também durante o estado novo se falava na direita ultra, a mais acérrima defensora da presença no ultramar.
No mundo do futebol, o ultra é o individuo mais activo das claques, que pelo amor, dedicação e empenho ao clube da sua escolha se distingue dos sócios, adeptos e simpatizantes ou mesmo dos outros membros desse agrupamento restrito. É pelo futebol e para o futebol que vive, sobretudo o do seu clube, qualquer que ele seja. Melhor, é aquele individuo que faz do desporto-rei o seu elo de ligação com o universo que o rodeia, que o conhece a fundo, de forma enciclopédica, obsessiva, que programa a sua vida do dia-a-dia em função do futebol, que faz dele o centro da sua existência, das suas conversas, dos seus interesses. Que o utiliza como pretexto e forma de conhecer o mundo (político, social, económico) viajando, lendo, dialogando, divertindo-se. Que recorda muito dos seu passado em função deste jogo.
Em Itália são conhecidos por Tiffosi, isto é, os atingidos pelo tifo, os doentes da bola. Em Inglaterra – e por essa Europa fora – são referidos como os hooligans, os arruaceiros, os marginais. Mais do que um problema de segurança – que por vezes são – os Ultras são um fenómeno cultural, cultual, muito mencionado, criticado e estudado, mas não necessariamente entendido. Constituem o núcleo duro do que Desmond Morris designou por tribo de futebol, no livro homónimo. Conseguirá a pseudo-civilização que nos brutaliza, que nos lava o cérebro, destruir mais este clã, mais esta tribo, como fez e como faz com os índios de todas as Américas? Esperemos bem que não, em nome da diferença e da fuga à norma. “

in " Viagem ao mundo ultra"


sexta-feira, 6 de junho de 2008

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Clubite!

Clubite...um termo dado a uma doença que grande parte da sociedade Portuguesa sofre, Faro não foge a regra.
Dentro dos South Side vive-se intensamente o valor que é ser
bairrista, amar a nossa cidade, defender o nosso clube, mas não podemos dizer o mesmo em relação a grande parte da nossa comunidade Farense...
Sem me alongar
muito sobre o tema, deixo que as palavras do meu amigo e sócio dos South Side neste texto que aqui vos deixo, elucide um pouco sobre a nossa postura e forma de estar, muitas vezes incompreendida aos olhos da restante massa adepta Farense, catalogando-nos de fanáticos e a qual eu respondo...Fanáticos com muito gosto!

FARENSE ACIMA DE TUDO!

"Irrita-me profundamente quando depois de me perguntarem "de que clube és?" ao que respondo obviamente com muito orgulho "sou do Farense", me dizem "Sim... Tá bem... Mas e o outro?"
MAS QUAL OUTRO????
Sou obrigado a ter outro clube? Amor só há um... e o outro nunca se ama...
Infelizmente em Portugal existe uma doença que é a clubite, que é um vírus que se propaga facilmente em mentes fracas.
A clubite é uma doença que afecta cerca de 8 em cada 10 portugueses.
Caracteriza-se pela seguinte situação: um indivíduo nascer e viver numa determinada cidade portuguesa e ser adepto de um clube de uma outra cidade.
Exemplificando: um jovem nasce em Faro, cresce e vive toda a sua vida em Faro e, no entanto, é adepto do Benfica (ou Sporting ou até mesmo Porto) e não do Farense (como deveria ser).
Esta doença, a clubite, tem 3 variantes conhecidas: a clubite vermelha, a azul e a verde. A variante com maior incidência no nosso país é a clubite vermelha. Os portadores desta variante vibram por um clube que cresceu à custa de ter sido "levado ao colo" por Salazar durante o Estado Novo, e afirmam ainda ser campeões europeus. A clubite verde tem menos doentes do que a vermelha. O clube do qual são adeptos estes doentes é o clube da classe aristocrata, dos ricos, dos empresários, do Jet7... Por último, a clubite azul (com maior incidência no norte do país) tem como doentes adeptos de um clube que permite

que os nossos árbitros conheçam o mundo inteiro, através das suas ofertas de viagens.
Há também casos raros da chamada clubite nacional: em que uma pessoa nasce em Portugal e é adepto da selecção de Itália, por exemplo.
A clubite é uma doença transmissível de pais para filhos. Isto porque se trata de uma questão de educação. Ora, se o pai e a mãe têm clubite, é quase certo que os filhos também terão.
Os doentes de clubite são, na generalidade, pessoas com as seguintes características:

- São comodistas e têm medo de não ser aceites pela sociedade, por isso vão atrás das maiorias.
- Não têm espírito de sacrifício e sofrimento e escolhem sempre o caminho mais fácil, ainda que seja o menos emocionante.
- Não têm laços de afecto com a sua cidade e aproveitam todas as oportunidades para falar mal dela, apesar de nada fazerem para a engrandecer.
- Alguns ainda são sócios do clube da sua terra e dizem-no com muito orgulho, mas nada fazem por ele e apenas vão ao estádio quando o seu "grande" clube lá vai jogar. São pessoas sem uma identidade vincada e ideologicamente pobre.

Convém referir aqui um ponto. Temo-nos referido aos clubes grandes. E o que são os clubes grandes??? Bem, os clubes grandes são aqueles que têm grandes dívidas, grandes passivos, são grande parte das vezes beneficiados pelos árbitros e, como se não bastasse, são grandiosamente protegidos por toda a comunicação social.
Resta dizer que os portadores desta doença são pessoas tristes. Não vibram com o seu clube. Alguns nunca foram ao estádio do seu clube. São pessoas desapaixonadas do desporto. No entanto pensam exactamente o contrário: que adoram o clube, que vibram com as suas vitórias, etc. Infelizmente vivem na ilusão...

O que eles sentem é clubite! Nós, os sãos, os que vamos ao estádio da nossa cidade, apoiar os nossos clube, nós que amamos a nossa cidade e que rimos e choramos e vibramos com o nosso clube passamos por momentos que os doentes da clubite jamais passarão.
Nós sim sabemos o que é o desporto, a paixão, o convívio! Nós sim sabemos que o nosso clube é o principal representante da cidade que nos acolheu e que é nosso lar! Nós sim sabemos que clube e cidade juntos formam um todo que nós admiramos e retribuímos com afecto a hospitalidade que tiveram ao nos acolher.

Por tudo isto, temos um papel importante a desempenhar:
Vamos curar estas pessoas.
Vamos tentar educá-los. Vamos abrir-lhes os olhos! Acabemos com a clubite!"


"Em Roma, sê romano!" (Ditado popular)

escrito por Fernando Nuno Vieira



domingo, 1 de junho de 2008

Campeões!!

Foi num ambiente de festa que na passada semana perante o Alvorense, o qual venceu por 5-0 ,que o Farense recebeu a taça de campeões do Algarve da 1ªdivisão distrital.
Graças aos nossos briosos jogadores, nos quais nunca deixamos de acreditar, estaremos na próxima época na 3ªdivisão nacional a dar continuidade à luta de levar o nosso grande FARENSE ao seu devido lugar!
Obrigado Campeões!!

terça-feira, 27 de maio de 2008

Reportagem no Público

O início da ressurreição ou o prolongamento da crise de um histórico
Bruno Nunes e Pedro F. Guerreiro

Lembram-se do Farense? O último emblema algarvio a ter jogado na principal Liga de futebol parece renascer no plano desportivo, mas continua mergulhado numa grave crise financeira

a Depois de 17 épocas consecutivas na Liga, a descida ao segundo escalão na época de 2001/02 marcou o princípio do (quase) fim do Farense.
Para o clube que foi um dia o emblema de toda uma região, o início do século XXI teve contornos dramáticos, com a crise financeira e a rocambolesca queda até aos confins do futebol nacional (depois da desistência da participação na Liga de Honra em 2003/04 e a extinção do futebol sénior em 2005/06), uma situação "visível e desgraçada" que António Boronha (ex-presidente do clube e ex-vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol) considera ter ficado a dever-se à tentativa do clube em "ser transparente", contrariando uma tendência que vigorava no futebol português.
Com a Farense Futebol SAD a enfrentar um processo de insolvência, há duas temporadas (2006/07) a direcção do clube decidiu inscrever uma equipa na segunda divisão distrital, como forma de não deixar morrer o futebol sénior. E começou aí a recuperação desportiva do Farense: conseguiram uma vitória no mais baixo escalão do futebol algarvio e a subsequente promoção para a primeira divisão distrital. Esta época, os "Leões de Faro" conseguiram novamente a subida de escalão ao vencerem incontestavelmente a competição em disputa, feito que marca o regresso do emblema às competições nacionais, mais concretamente à terceira divisão.
O futuro, no entanto, continua incerto. Se é verdade que os "sucessos desportivos" parecem aludir aos melhores dias, certo é que a situação financeira não deixa esquecer que o maior obstáculo ao futuro do Farense é o passado. As dívidas e o passivo ascendem a cerca de cinco milhões de euros, valor que só pode ser saldado através da venda do Estádio de São Luís, que, no entanto, ainda não pertence ao clube mas sim à autarquia, segundo explicou o presidente do Farense, Gomes Ferreira, ao PÚBLICO: "O estádio vai ser cedido ao clube para pagar o passivo, se os credores da Farense Futebol SAD acertarem a redução do crédito. O futuro do clube está dependente da venda do estádio."
A solução é consensual: a venda do estádio é a única saída para uma situação que se arrasta há vários anos. "Saí do Farense em 1998 e já antes de sair defendi muito a venda do São Luís, obsoleto e sem condições de segurança, numa altura em que já estava certo o Estádio Algarve", disse Boronha ao PÚBLICO.
O imbróglio financeiro que tem assolado o clube na última década não tira a fé aos adeptos farenses, que continuam a afluir em grande número aos estádios por onde o clube joga, apesar de desabituados das lides dos distritais. Contam-se na casa dos milhares e fazem inveja a muitas assistências da Liga. António Boronha recordou que a massa adepta dos "leões do Algarve" sempre foi conhecida pelo grande fervor clubístico: "Os dirigentes dos "grandes" sabiam o terror que era jogar no São Luís."
Para o director-desportivo António Barão, as elevadas assistências num escalão inferior justificam-se com uma evidência: "O futebol é paixão, é por isso que as gentes de Faro vão atrás do clube. [No jogo] em Vila Real de Santo António, estiveram cinco mil pessoas. No Algarve, o Farense é o clube que tem mais condições para chegar à Liga." Condições de que, para já, António Boronha duvida: "Nos dois últimos anos houve um percurso interessante, mas o clube caiu tão baixo que o percurso até aqui foi relativamente fácil. A dificuldade começa agora. Eu acredito em tudo o que o clube pode voltar a ser, desde que resolvam os constrangimentos de ordem económica."
Gomes Ferreira pensa que a resolução poderá estar para breve: "Acredito que [a situação da venda do estádio e liquidação do passivo] possa estar resolvida ainda este ano. Objectivo? Fazer uma subida sustentada até aos lugares onde o Farense já esteve no passado..."

"O orgulho do Algarve somos nós", cantou-se na bancada
a Em dia de festa, os adeptos do Farense disseram uma vez mais "presente", como aliás dizem quase sempre. Com uma média nos jogos em casa de cerca de milhar e meio de espectadores, esses números rivalizam com as assistências de alguns clubes da Liga. No último jogo da época (sábado) contra o Alvorense - que servia de consagração do Farense como campeão distrital - a única bancada aberta aos adeptos do Estádio do Algarve recebeu duas mil pessoas.
Para um membro da claque South Side Boys, Pedro Guerreiro, a paixão que se mantém por aquele emblema é a explicação para o apoio mostrado: "Move-nos o amor ao clube da terra. Quando se está lá em cima é fácil apoiar..." O líder da claque, Rui Roque, alinha pelo mesmo discurso: "A equipa está na distrital, mas só temos esta, temos que apoiá-la, esteja em que situação estiver." O ambiente foi de festa, uma semana depois da despedida do São Luís como palco dos jogos do clube. "Claro que ficam saudades mas prefiro não ter São Luís do que ver o fim do Farense por questões financeiras", declarou Élio Arenga, um adepto.
Também presente no Estádio do Algarve esteve Hassan Nader, ex-jogador e figura carismática do Farense. "Este clube faz parte da minha vida, corre-me no sangue", disse o marroquino, confiante de que o Farense "tem tudo para voltar aos grandes palcos".
Mesmo derrotado por 5-0, até o treinador do Alvorense desejou felicidades ao emblema de Faro. "Que não parem de subir de divisão, porque o Algarve precisa de uma equipa na primeira", desejou Rui Clemente.
O dia terminou com a entrega de prémios e os festejos da subida à terceira Divisão, que poderá marcar, quem sabe, o início da ressurreição do Sporting Clube Farense. B.N.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Voz ao Provedor!

Hoje dia 20 está previsto uma audiência de credores no Tribunal no sentido de haver um acordo entre a SAD Farense e os credores, segundo informações que circulam na cidade eventualmente há credores renitentes a chegar a um acordo por incrível que pareça um destes credores reclama 42 000 euros e está a dificultar o acordo.

Que interesses estão por de trás deste credor, este sabe como muitos outros que se o acordo com IAPMEI não se concretizar e este não esta disponível para esperar muito mais tempo a única possibilidade será a venda do pavilhão pelo o melhor preço e o estado fica ressarcido de grande parte dos seus créditos mas os outros credores jamais receberão um cêntimo assim como o estado no seu direito irá pedir a reconversão dos créditos em falta junto dos administradores e quiçá dos accionistas da sociedade já que enquanto dirigentes do clube não são responsáveis por estes créditos como vários tribunais tem vindo decidir em posições idênticas noutros clubes.

Há qualquer coisa de muito estranho no meio desta situação e nós sócios do clube e os accionistas anónimos da SAD devíamos questionar uma serie de situações; o porquê de termos descido de divisão administrativamente, o porquê de em tempos se falar no clube do Algarve, o porquê do actual presidente e enquanto foi presidente da assembleia municipal com todas as condições para o fazer não iniciou o processo com IAPMEI, o porquê de não provocar eleições e manter-se no cargo indo contra os estatutos do clube, indo contra a sua própria coerência contraiu responsabilidades com outras empresas e clubes no sentido de viabilizar o clube quando antes dizia que este era completamente inviável e por isso assumiu a descida de divisão sem consultar os sócios.

No meio de tudo isto há muita coisa por explicar o tempo se vai encarregar de o esclarecer, mas neste momento estou com um pressentimento muito mau pelo futuro do clube espero estar enganado e que hoje se houver a reunião de credores seja possível um acordo de modo o clube seguir em frente, depois de subirmos de divisão outro retrocesso seria uma catástrofe.

VIVA O FARENSE

VIVA A FARO

O PROVEDOR

in "http://adefesadefaro.blogspot.com"

A reunião de credores foi adiada para dia 5 do proximo mês...

terça-feira, 13 de maio de 2008

Foto reportagem do jogo de campeões


10 de Maio de 2008, uma data em que foi escrita mais uma bela pagina da historia do nosso grande FARENSE.
Este fim-de-semana garantimos o regresso a 3ªdivisão nacional, mais uma passo na caminhada que nos falta até devolvermos o nosso grande FARENSE ao lugar que merece, a 1Liga!
Uma bela tarde para a pratica do futebol, muito publico nas bancadas assim como vai sendo habitual por parte da nossa grandiosa e sofredora massa associativa, presença massiva dos ultras dos South Side para participar na festa do titulo, algo que praticamente já estava garantido desde a ultima jornada realizada nos Machados mas que na recepção ao Salir seria um dado adquirido.
O jornal Barlavento realizou uma foto reportagem sobre este jogo ao qual eu dou o devido destaque.

Entrevista no Diário de Noticias

Farense regressa aos campeonatos nacionais


Assistência média ronda os 1500 adeptos. Há quem sonhe com Liga
O Farense prepara-se para fazer hoje a festa da subida à III Divisão, e o consequente regresso aos campeonatos nacionais, depois de há dois anos ter começado pelo escalão mais baixo do futebol português - a II Divisão Distrital. Depois da Farense Futebol SAD ter sido alvo de um processo de insolvência, por parte de um jogador, os responsáveis por aquele, que para muitos continua a ser o emblema mais representativo do Algarve, decidiram inscrever o Sporting Clube Farense nos campeonatos distritais. A curto prazo a aposta está a revelar-se positiva e, em duas épocas, o clube da capital algarvia passou da II Divisão Distrital, para a III Divisão Nacional. Todavia, enquanto a SAD não resolver os problemas financeiros, o clube não poderá participar nos campeonatos considerados profissionais, tais como a Liga Vitalis e a Bwin Liga.Apesar destas contingências, em Faro todos acreditam que é possível ultrapassar a crise e voltar ao convívio com os grandes do futebol nacional. Na história dos campeonatos da I Divisão o Farense ocupa ainda um honroso 11.º lugar, o que demonstra a importância e o estatuto que este humilde clube mantém no panorama futebolístico nacional. Para trás ficou uma presença na final da Taça de Portugal em 89/90 - que viria a perder para o Estrela da Amadora - e na temporada de 94/95 alcançou a melhor classificação de sempre, ao terminar o campeonato no 5.º lugar, qualificando-se pela primeira vez para a Taça UEFA.Essa foi uma época inesquecível para todos os adeptos farenses, abrilhantada com uma vitória sobre o Benfica, o campeão nacional em título, por 4-1, com golos de N'Daw, Hassan e Jorge Soares. "No final desse jogo saí do Estádio de São Luís com as lágrimas nos olhos", recorda com nostalgia Rui Roque, de 32 anos, o líder da claque South Side Boys, que conta com mais de 200 associados. Se nos últimos anos muito tem faltado ao Farense, apoio foi algo que nunca faltou, mesmo quando a equipa esteve cerca de 10 meses sem competir. "Foi o maior desafio em seis anos que levo como presidente da claque, fizemos várias campanhas junto da população geral, da autarquia e do tecido empresarial, é quando o clube está em baixo que se deve dar mais apoio", destaca Rui Roque. Apesar do Farense se encontrar a competir nos escalões distritais o número de espectadores nos jogos, que na condição de visitado têm lugar no Estádio Algarve, são superiores a alguns clubes da Super Liga. Nos jogos em casa a assistência média ronda os 1500 adeptos e em todas as partidas a claque faz-se representar por mais de 100 simpatizantes, que levam a festa a todos os campos onde a equipa se desloca. "O Farense continua a ser o maior clube do País a Sul do rio Tejo e vai voltar ao lugar que lhe pertence, que é no escalão maior do futebol português", adianta, expectante, o líder da claque algarvia.

in Diário de noticias

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Bomba aprovada

Faro: Posto de combustíveis é legal Quarta-feira, Maio 7 Bomba aprovada

A juíza do Tribunal Administrativo de Loulé indeferiu a acção administrativa especial movida pelos proprietários da urbanização Horta das Figuras, em Faro, que contestava a cedência de um terreno pela Assembleia Municipal ao Sporting Farense para a construção de um posto de combustível naquele local. Os representantes dos proprietários recorreram desta decisão para o Tribunal da Relação, o que vai arrastar o processo.

A magistrada, num despacho com 30 folhas, considerou improcedente os sete requisitos apresentados pelos proprietários da urbanização, decidindo, por exemplo, que não houve violação do alvará, nem do Plano Director Municipal, entre outros requisitos.
José Apolinário, presidente da Câmara de Faro, confirmou ao CM esta decisão, mas lembrou que o processo "ainda vai ser demorado até transitar em julgado".

O autarca, que vai avançar, em breve, com o ajardinamento da zona sul da urbanização, "para tornar mais apresentável o local em estado de degradação elevado", tem uma solução a apresentar às partes interessadas. "Vou sugerir à GALP e ao Farense a cedência de um terreno junto à pista de atletismo e da nova variante para a construção do posto de combustível", adiantou.

Solução difícil de concretizar, atendendo à diferença de valor dos dois terrenos em causa. Os 4.000 metros quadrados desafectos pela Assembleia Municipal a favor do clube da capital algarvia valem cerca de cinco milhões de euros, dos quais o Farense já recebeu, da GALP, 750 mil, que têm vindo a ser reclamados pela gasolineira há já cerca de três anos.
Gomes Ferreira, presidente do Farense, disse ao CM "desconhecer oficialmente esta decisão do tribunal",afirmando que gostaria de ver o problema resolvido "a bem e urgentemente", até porque o clube, que tem um passivo de cerca de 20 milhões de euros, regressou aos nacionais de futebol e precisa de "arrumar a casa".

Fonte: Correio da Manhã

Até quando seguirá esta novela e até que ponto não terá o nosso FARENSE razões de seguir judicialmente para um pedido de indemnização junto da comissão de moradores daquela pequena comunidade elitista, que quase que empenhava a continuação e sobrevivência do nosso quase centenário S.C.FARENSE, referência da nossa grande cidade de Faro, capital do Algarve e defensor de todos nós FARENSES.

João Galrito